Deus é Bom - Não Importa o que Aconteça 

Eu tinha o que se poderia chamar de "compromisso divino".  

Certa manhã, o Espírito Santo interrompeu meus pensamentos com a forte sensação de que eu deveria sair de casa e ir até um estabelecimento comercial chamado The Factory [A Fábrica], onde encontraria alguém.  

Eu relutei em me mexer; estava me sentindo meio deprimido, e parecia que aquilo poderia ser perda de tempo. Mas o Espírito Santo foi persistente, então saí assim mesmo, porque aprendi que essas coisas frequentemente se provam ser de Deus.  

The Factory é um punhado de lojas de luxo, lugares para comer e outras empresas alojadas em uma porção de armazéns reformados.  

Decidi ir a um café que eu conhecia, onde poderia pedir algo e apenas sentar um pouco. Então, peguei meu suco orgânico feito na hora e uma pequena tigela com nozes e frutas e me sentei.  

Outro cliente entrou, parou e olhou para mim. "Por acaso você é James Goll?"  

Eu fiz como Clark Kent, porque você nunca sabe com quem está falando: "Bem, às vezes." Ele perguntou se poderíamos sentar juntos.  

Acontece que ele era um velho amigo.

Quase não nos reconhecemos, porque fazia pelo menos vinte e cinco anos desde que nos vimos pela última vez. Embora nós dois tivéssemos vivido na mesma área nos últimos dezoito anos, nossos caminhos não haviam se cruzado.  

Na verdade, tínhamos ido juntos em uma missão para Moscou muitos anos atrás. Desde a última vez que nos vimos, nós dois ficamos grisalhos (no meu caso, também com raros cabelos em cima), e não foi apenas por causa do passar dos anos.  

Nos atualizamos de tudo o que havia acontecido nas últimas duas décadas. Contei a ele minha história resumidamente, e então ele me contou a dele.  

Esse homem estava absolutamente quebrado. Ele havia se casado quando viajamos para a Rússia, mas depois se divorciou, perdeu o emprego e muito mais. Sua ex-esposa havia  morrido há dois anos e agora ele estava enfrentando alguns novos desafios. Ainda era crente, mas havia praticamente perdido a esperança.  

Tudo parecia continuar tão errado.  

Pensei em Jó, então compartilhei com ele uma passagem do Livro de Jó que se tornara significativa para mim: “Porque há esperança para a árvore, pois, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos.”

(Jó 14: 7).

Eu também lhe disse para ler os próximos dois versículos, embora não tivesse certeza o que diziam.  

Como se vê, esses dois versículos são bastante significativos: "Embora sua raiz possa envelhecer na terra e seu tronco possa morrer no chão, mas com o cheiro da água ele brotará e produzirá ramos como uma planta" 

( Jó 14: 8–9).  

Nós éramos como dois troncos velhos, ele e eu, um tanto sem vida e aparentemente sem cuidados.  

E, no entanto, a mensagem do nosso sempre bom Deus é que Ele quer trazer a vida de volta.  

Ele pode reviver e restaurar até o que parece estar reduzido às suas raízes. Com o mero cheiro da água divina, os milagres de Deus podem acontecer!  

Nenhum de nós havia experimentado completa restauração ainda, mas poderíamos ter esperança.  

Ao nos fazer encontrar "por acaso", Deus nos levou perto de sermos capazes de "brotar e produzir ramos como uma planta".  

Por sua bondade, Deus nos mostrou que Ele se importa, mesmo que ainda pareçamos dois troncos desgastados no chão (em um café de comida saudável - nada menos que isso!).

Deus é Bom  

Não importa o que aconteça, Deus é bom.  

Ele não para de ser bom quando minha vida desmorona, mesmo quando eu sou culpado por alguns dos meus problemas.  

Ele não para de ser bom quando eu esqueço que Ele é bom ou se eu nunca entendo que Ele é bom.  

Deus é bom, ponto final.  

Cada um de nós precisa pedir ao Espírito Santo que enxerte essa verdade em nossa alma, porque, caso contrário, continuaremos a oscilar em nossa fé.  

Ainda nem de longe conhecemos Deus tão bem quanto Ele nos conhece, mas Ele gostaria que chegássemos a conhecê-lo bem. Conhecê-lo é amá-lo e acreditar que Ele se importa.  

Para me lembrar dessa verdade, adotei há muito tempo esta passagem como um dos versículos da minha vida:  “Oro para que os olhos do seu coração sejam iluminados, para que você saiba qual é a esperança de seu chamado, quais são as riquezas da glória de sua herança nos santos e qual é a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos." 

Efésios 1: 18–19.  

Oro esse texto por mim mesmo diariamente, porque sei que, a menos que Deus ilumine os olhos do meu coração, nunca chegarei à esperança de seu chamado, nem terei qualquer compreensão das riquezas da sua bondade para comigo e para qualquer pessoa que crê nele.  

Sempre que passar por momentos difíceis, ore a Bíblia.  

Isso funciona. Isso abre os olhos do seu coração.  Não me pergunte como funciona, mas de alguma forma dois mais dois são iguais a cinco.  

Com Deus, todas as coisas são possíveis (Mateus 19:26; Marcos 10:27), e Ele facilmente leva em consideração nossas fraquezas humanas.  

Ele é soberano e providencial - e escolheu providencialmente dar a nós, seres humanos, um livre arbítrio, arriscando nossa provável revolta.  

Ele sabe o que fazemos uns aos outros. Ele sabe o que o diabo faz conosco.  

Ele ainda é Deus e Ele nos ama.  

Ele sabe como tudo vai acabar no final.

Ele toma as mãos daqueles que lhe pedem para guiá-los, e o pastor da nossa alma restaurará os anos que pareciam ter sido perdidos para sempre.  

Deus é bom!  

James W. Goll  

Este artigo foi adaptado do capítulo 10: "Não Importa o que Aconteça, Deus é Bom" do livro de James Goll, Diga ao Seu Coração Para Cantar Outra Vez.

[N.T.: Livro ainda sem tradução para o português.]

O que é ser mãe?

Ser mãe pela primeira vez é, de repente, entrar num mundo desconhecido, e começar uma viagem da qual não se volta jamais.

Ser mãe é ter que nutrir seu corpo porque tem um outro corpo crescendo dentro de você. E ele é mais frágil, mais carente, totalmente dependente. 

Ser mãe pela primeira vez é sentir, pela primeira vez, o que é o amor sem interesse, o amor doação, o amor sem limite, o amor sem restrição.

Ser mãe pela segunda, terceira, quarta ou quinta vez, é experimentar tudo de novo, a cada gestação, uma nova emoção. 

É passar outra vez pela ansiedade da espera, pelas noites mal-dormidas, pelo medo da perda, mas também pela alegria do sorriso desdentado, do calor daquele corpinho que se aninha na gente, daquele olhar que parece dizer: “Mamãe, eu preciso de você.”

Ser mãe é dar, é incentivar, é gritar e vibrar no campinho de futebol, é levantar de madrugada pra ver se a febre baixou ou se o frio na casa não aumentou.

Ser mãe é ver a pequena calçar seu sapato de salto e sair andando pela casa com seu colar no pescoço e a boca borrada de baton.

Ser mãe é ver o filho pequeno depender da gente, quase como o ar que ele respira. Mas ser mãe é também ver o filho crescer e um dia ir embora… deixando uma saudade que nada preenche, nada substitui, que te deflora, te desarvora e, insistente, em você aflora.

Ser mãe é abrir mão de si mesma, para ver o filho ser, para vê-lo tornar-se aquilo que, intimamente, você torce para vê-lo ser.

Ser mãe é entregar. Entregar o que se tem de mais precioso, porque ali, nas entranhas do seu ventre ele foi gerado, e quando era ainda disforme, ali, naquele berço escuro no interior do seu corpo, o próprio Deus, com Suas mãos o formou. 

Ser mãe, é receber das mãos desse Deus que o entreteceu, o maior presente que a Mulher pode receber!

Ser mãe, é sempre lembrar que somos mais valentes do que acreditamos ser, somos mais fortes do que parecemos, mais inteligentes do que pensamos e mais amadas do que imaginamos. 

Ser mãe também é saber que somos importantes para os nossos filhos:

Somos amigas, doadoras, conselheiras e encorajadoras.

Somos guerreiras, professoras, incentivadoras, intercessoras.

Nós somos aquelas que incubam a vida que Deus quer trazer à Terra – pense nisso – que dom sem igual!

Ser mãe é crer sempre! Crer que tudo vai dar certo!

É ser confiante, nunca hesitante, porque o Deus que o deu, é o Deus que o acolheu.

É não perder a esperança. Jamais.

É não desistir.  Nunca!

Ser mãe é encarar os problemas do filho, e em um quase desespero, ver chegar o fim da corda a qual nos agarramos. Entretanto, quando chegamos no final da corda, ainda arranjamos força e fé e então damos um nó, e nos agarramos nela, pra nunca soltar. 

Ser mãe é perseverar, é crer, é confiar,  porque você não anda por vista, mas anda pela fé e vai continuar a caminhar pela fé, mesmo que você não consiga ver adiante e o medo a ameace e amedronte. 

Continue sua caminhada… essa jornada é longa e aprazível. Existem percalços no caminho, mas eles estão ali para te fortalecer.

“Não temas, porque eu sou contigo, diz o Senhor; não te assombres, pois eu sou o teu Deus. Eu te fortalecerei e te ajudarei; eu te sustentarei com a destra da minha justiça.” (Isaías 41:10)

Ser mãe é nunca desistir. Das suas tarefas, responsabilidades, do filhos.

 Mãe, “Esforça-te e tem bom ânimo. Não pasme nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” (Josué 1:9)

Quaisquer que sejam os desafios  da vida, as circunstâncias ou as escolhas dos filhos, fique firme, permaneça em sua fé, inabalável, e na sua força sobrenatural que só as Mães têm. Continue a lutar pela vida e pelo futuro dos seus filhos porque, através da sua perseverança, ensino e oração eles serão homens e mulheres de um brilhante futuro!

Parabéns, queridas Mães, parabéns!!!